Desenvolvimento do capital humano

Damos prioridade aos nossos recursos humanos.

Continuamos a guiar a gestão dos nossos recursos humanos pelas seguintes prioridades:

  • definição e implementação de novas e consistentes políticas de desenvolvimento do capital humano, que permitam promover as competências, premiar o desempenho e a agilidade da organização 
  • manutenção de um bom ambiente social 
  • investimento contínuo em formação e qualificação 
  • otimização e adequação do quadro de colaboradores, tendo presente a necessidade de responder à evolução e aos desafios de mercado.

Caracterização dos recursos humanos

Em 2018 tínhamos 12.097 colaboradores

Desses 12.097 colaboradores, 4.018 eram mulheres e 8.079 eram homens.

A maioria (97,4 %) trabalhava a tempo inteiro. Trabalhavam em part-time 2,9 % das mulheres e 2,4 % dos homens. 

A média de idades dos nossos colaboradores era de 46,5 anos.

A taxa global de rotatividade foi de 17,6 % 

A taxa de novas contratações foi de 19,1 % (6,3 % para as mulheres e 12,4 % para os homens), incluindo colaboradores com contrato a termo (contratados) e colaboradores com contrato sem termo (efetivos).

A taxa global das ausências foi de 7,2 %

Os motivos que mais contribuíram para estes números foram:

  • doença, motivo das faltas ao trabalho em 4,3 % dos casos
  • acidentes, motivo das faltas ao trabalho em 1 % dos casos
  • atividade sindical, motivo das faltas ao trabalho em 0,5 % dos casos
  • maternidade ou paternidade, motivo das faltas ao trabalho em 0,5 % dos casos.  

A taxa de ausências de ausências desce para 5,1 % se retirarmos da contagem as faltas por motivos relacionados com a maternidade e paternidade, por luto ou as que se deveram à necessidade de tirar horas para estudo.

A taxa de retorno quando termina a licença parental foi de 100 %.

No que respeita às habilitações literárias dos nossos trabalhadores efetivos: 

  • 13 % tinha menos que o 9.º ano de escolaridade
  • 61 % tinha o 12.º ano de escolaridade ou um nível superior

Regalias e ação social

Para colaboradores beneficiários da Caixa Geral de Aposentações

As obras sociais dos CTT, que existem desde 1949, destinam-se a proteger os nossos colaboradores e beneficiários, assegurando cuidados de saúde – prevenção, tratamento e recuperação na doença – e prestações por encargos familiares. 

Os beneficiários têm a acesso a subsídios:

  • de aleitação
  • de infantário e amas
  • de estudo, para os filhos.

Os benefícios de saúde são assegurados: 

  • a todos os colaboradores efetivos no ativo, a tempo inteiro ou em part-time
  • a colaboradores aposentados
  • a colaboradores na pré-reforma
  • a colaboradores reformados
  • a familiares, em certas condições.

Para beneficiar destas condições, é preciso ser subscritor da Caixa Geral de Aposentações (CGA).

Para trabalhadores das nossas subsidiárias

Os trabalhadores de empresas nossas subsidiárias usufruem, regral geral, de um seguro de saúde que cobre todos os membros do agregado familiar.

Em dezembro de 2018, o plano de saúde dos CTT tinha 40.467 beneficiários.

Medidas de ação social

As medidas de intervenção junto dos beneficiários tiveram como principais objetivos:

  • diagnosticar e prevenir situações de carência socioeconómica e vulnerabilidades
  • identificar e tomar medidas para corrigir as insuficiências identificadas e promover a autonomia e capacitação dos beneficiários.

Estas ações foram essencialmente dirigidas aos beneficiários em situações de maior fragilidade: idosos, crianças e jovens com deficiência ou doenças crónicas.

Gestão das relações laborais

Os trabalhadores têm vários órgãos de representação, que asseguram a sua comunicação com a gestão da empresa:

  • a Comissão de Trabalhadores (CT)  
  • as 111 Subcomissões de Trabalhadores (SCT). 

Estes órgãos exercem as competências que lhes foram atribuídas por lei.

Os CTT mantêm um contacto permanente com a CT, através de reuniões mensais, ao mais alto nível, e de reuniões pontuais, sempre que necessário, com cada um dos sindicatos.

Em 2018, 90,7 % dos trabalhadores (efetivos e contratados) estavam abrangidos pelo Acordo de Empresa e 76 % eram sindicalizados.

No contexto europeu, a empresa manteve a sua participação no Comité de Diálogo Social Europeu para o setor postal, que reúne representantes dos sindicatos e dos operadores postais da União Europeia.